segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A disciplina espiritual - 40 dias de oração e jejum

5° dia - 11/10/2015 -  A renovação espiritual por meio da disciplina devocional. (Do livro Renovação Diária, Lerban, 2015)

1 Coríntios 9:25-27 -  "Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. 26Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. 27Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado."

O servo de Deus deve ser uma pessoa disciplinada e apta para toda a boa obra, porém,  infelizmente a maioria dos cristãos é indisciplinada em muitas áreas da vida, demonstrando vida espiritual inconstante. Jamais chegaremos a algum lugar sem disciplina.

Para muitos,  a obediência espiritual significa se submeter a regras impossíveis  de se cumprir, gerando frustrações e morte espiritual.  E por traz de muita rejeição,  consciente, existe o terror do legalismo. Contudo, a diferença entre disciplina e legalismo está na motivação.  O legalismo é egocêntrico;  a disciplina mantém Deus no centro. O coração legalista diz: "vou agir dessa forma, para ter mérito diante de Deus". O coração disciplinado diz: "vou agir assim, porque amo a Deus e quero agradá-lo". Há uma diferença infinita entre a motivação legalista e a disciplina.

A disciplina é um dos traços do caráter mais importante que podemos ter para o desenvolvimento de qualquer área de nossa vida. Diz o Pastor Bill Hybels: "Receio que a disciplina seja um dos traços de caráter em risco de extinção". Somente a pessoa disciplinada abrirá espaço em seu coração para Deus trabalhar em seu caráter. 

Motivos de oração:

- Por renovada disposição em Servir ao Senhor;
- Por um coração disciplinado na obra de Deus;
- Pelas Ormibans Estaduais.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A necessidade de um novo derramar do Espírito - 40 dias de oração.

2° dia - 08/10/2015 - Salmos 51:10 (Do livro Renovação Diária, Lerban 2015)

"Renova dentro de mim um espírito inabalável"

O evangelho já estava no Brasil há cerca de cem anos, embora os batistas tenham vindo muito tempo depois. A irmã Rosalee citava a tese de que a obra missionária geralmente passa por quatro estágios:
1°) O Pioneiro, com perseguição e pobreza;
2°) A Expansão,  resultado da fidelidade e perseverança
3°) O tempo da Luxúria, desfrutado quando as igrejas são maiores e melhor equipadas.
Então começa o último estágio:
4°) A Decadência,  a menos que um despertamento espiritual intervenha na situação.

Em 1941, a missionária Rosalee começou a sentir um peso e um profundo senso de urgência.  Esse sentimento começou a dominar seu coração.  Ela estava no seu primeiro ano no Brasil. Os ruídos de um avivamento começavam a se manifestar : Insatisfação com a formalidade e a futilidade;  corações famintos por resultados espirituais; consciência  despertada para as realidades espirituais; expectativa de que Deus iria cumprir sua Palavra. Um insaciável anseio por uma manifestação de Deus repousou em muitos corações. 

O despertamento espiritual era o centro de suas atenções,  de seus pensamentos,  de suas orações.  Orava todos os dias nesse sentido e criou a expressão: Oremos diariamente por um avivamento espiritual na Pátria Brasileira. Quando se ajoelhava para orar, uma petição sobressaía e brotava espontaneamente: avivamento. Seus escritos, seus zelosos apelos e constantes clamores ressaltavam a necessidade da preparação para um grande avivamento.  Dona Rosalee Appleby foi uma coluna da renovação. 

Autor: Pr. João Leão dos Santos Xavier, 3a Igreja Batista de Belo Horizonte.

Motivos de Oração:
- Por um despertamento espiritual;
- Por consciências despertadas para as realidades espirituais;
- Oremos diariamente por um avivamento em nossa pátria.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Arrependei-vos!

“...e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém.”
Lucas 24:47

Tenho escutado, todo dia, uma mensagem do evangelho que foi cortada ao meio; em muitos casos manipulada para se adaptar ao estilo de vida dos cidadãos de várias culturas.

Tenho escutado uma mensagem do evangelho em que se prega a graça maravilhosa de Jesus, mas isenta de qualquer preço, de qualquer sacrifício por parte do pecador; pior ainda, isenta de arrependimento.

Durante toda a sua vida, Jesus começou e terminou pregando: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus (Mateus 4:17).

Como está escrito em Hebreus 9:22, que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados, Jesus cumpriu esta parte da lei que somente Ele poderia ter feito e o fez em nosso lugar sem pecado.

Mas ainda assim, a Palavra é muito clara quando nos ensina que sem arrependimento não há remissão de pecados. João começou o seu ministério no deserto pregando “arrependimento para remissão de pecados” (Lucas 3:3).

O próprio Cristo ensinou em Lucas 24:47 que “se pregasse arrependimento para remissão de pecados”.

Pedro em Atos dos Apóstolos 2:38 continua a mesma pregação: “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.”

Paulo continua pregando o mesmo conteúdo em Atos dos Apóstolos 26:19 e 20: “Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judeia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento.”

Como é possível que homens tão diferentes, em níveis sociais diferentes, profissões diferentes e contextos diferentes possam pregar a mesma mensagem, em todos os seus aspectos? Só há uma resposta: Eles estavam cheios do Espírito, do mesmo Espírito, o Espírito Santo.

Creio que um dos problemas que a Igreja enfrenta hoje é que muitas pessoas, ao tomarem uma decisão de seguir a Jesus, ouviram a mensagem da salvação livrando da condenação eterna, da prosperidade, do fim do sofrimento, da resolução de seus problemas, e de uma graça infinita que isenta o homem de qualquer posicionamento com relação às suas práticas, e muito menos, obedecer à grande comissão (Mateus 28:18-20).

Esse evangelho é o que Paulo alerta a Timóteo: “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.”

Muitos estão rejeitando a sã doutrina. Muitos não aceitam ser confrontados em seus pecados, muitos pastores e mestres estão se deixando ser manipulados por membros que não aceitam a confrontação, para não perderem membros e receita financeira. Sem arrependimento não há remissão. Deus já fez a Sua parte, Jesus já fez a Sua parte: derramou seu sangue na cruz do calvário. A parte que nos cabe, a parte do homem quando ouve o evangelho é se arrepender e obedecer ao chamado:
Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23);
A parte que nos cabe é obedecer ao comissionamento:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.”
Mas sem arrependimento, não há mudança de vida, de hábitos, de cultura. Por isso muitos crentes ainda se parecem homens mundanos, na forma de falar, de vestir, de comer, de beber, de se comportar. Lembre-se que Jesus perdoa a mulher adúltera, mas adverte ela: “Vai e não peques mais” (João 8:11).

Arrependa-se, de qualquer coisa pecaminosa ou parecida com o pecado ou a aparência do mal.


No amor de Jesus Cristo,

Filipe A. Espindola
E-mail: espindola.filipe@gmail.com