terça-feira, 24 de novembro de 2015

Não repreende perpetuamente...

Não repreende perpetuamente, nem converva para sempre a sua ira. Salmo103:9

Deus irá nos repreender algumas vezes! Do contrário, não seria um Pai sábio para filhos tão pobres e extraviados como nós. A sua repreensão causa sofrimento aos corações simples. Eles sentem, então, quão profundamente tem ofendido ao Pai e quão dignos são do Seu desagrado. 

Nós sabemos o que significa a Sua repreensão, e iremos nos dobrar ante a Sua vontade, lamentando o fato de havermos atraído a Sua ira. Quanto consolo encontramos nestas linhas: "Não repreenderá para sempre!" Se nos arrependermos e voltarmos para Ele com um coração quebrantado, decididos a deixar o pecado, Ele irá sorrir para nós, imediatamente. 

Não é do Seu agrado olhar com ira aqueles que ama. É Seu prazer que o nosso gozo seja cumprido. Vinde busquemos o Seu caminho, sem desespero ou desalento. Amemos o Deus que nos repreende e, depressa cantaremos: "Teu furor se apartou e me tens consolado." Afastai-vos tristes presságios, que como corvos que perturbam a minha alma! Entrai vós, alegres pombas, esperanças luminosas, recordações gratas! O juiz que nos perdoou noutro tempo, é agora o Pai que nos perdoará de novo, e em Seu amor inefável e terno nós gozaremos.

Charles Spurgeon escreveu esta meditação que foi extraída do antigo Livro de cheques do Banco da fé.