quinta-feira, 12 de abril de 2012

Contentamento ou Insatisfação plena!

Tenho visto a luta que a administração de alguns governos estaduais e prefeituras no Brasil para conseguir realizar uma obra dentro do prazo estabelecido no cronograma do projeto e quero dizer que isto não é algo que faz parte do projeto. Dificuldades, sim, sempre haverá dificuldades.

Mas analisemos os fatos fazendo duas perguntas:
                      Porque os prazos não são cumpridos, se os projetos foram elaborados por pessoas capacitadas técnica e profissionalmente para tal?
           Porque os valores sempre são alterados, uma vez que há projeto registrado e assinado por quem o planejou?

Em qualquer lugar do mundo, uma obra como a nova ponte do Guaíba seria construída com 1/3 do valor total e 1/5 do tempo.

O problema está na cultura do povo e herdamos isso de nossos colonizadores: eu ajudo, mas o que posso ganhar com isso, além do valor justo? Hoje, as pessoas não se contentam mais com o valor contratado para prestar o serviço profissional. Salomão diz em Provérbios 13:25: “O justo tem o bastante para satisfazer o seu apetite, mas o estômago dos perversos passa fome.” Precisamos pensar se não estamos fazendo o mesmo nas pequenas coisas do dia a dia, sempre tentando levar vantagem, seja no trânsito, no supermercado, nos negócios. Optamos pelo que é justo ou pelo que é conveniente para nós. Pense nisso.

Filipe A. Espindola