segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Prisioneiro de Jesus Cristo!

“Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vós, gentios, se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros;” Efésios 3:1-2

Quem gosta de sofrimento? Acho que ninguém. Mas parece que a nossa geração evita qualquer tipo de sofrimento. Qualquer atividade que exija disciplina e que irá, consequentemente, gerar sofrimento é abortada imediatamente. Atividades como estudar uma língua, um instrumento ou fazer uma dieta ou exercícios físicos, são as que mais aumentam as estatísticas de desistência em escolas e academias.

Mas acontece que de uma forma ou de outra nós passamos por sofrimentos e aflições, alguns mais outros menos. A Bíblia nos diz que no mundo teremos aflições.

Mas havia um homem chamado Saulo de Tarso que depois de um encontro com Jesus Cristo, decidiu seguir o Mestre, e não só isso, decidiu ser o Seu prisioneiro. E como isto aconteceu? Vamos ver algumas coisas sobre a vida de Saulo de Tarso.

Em primeiro lugar, Saulo de Tarso era um homem muito inteligente. Ele tinha a habilidade e a inteligência para se adaptar rapidamente a qualquer audiência a que ele se dirigia. Ele tinha conhecimentos profundos sobre a cultura grega, para falar aos gregos. Como um cidadão romano, ele tinha muita familiaridade com o estilo de vida romano. Ele tinha um conhecimento muito grande das escrituras e poderia falar para qualquer grupo de fariseus ou para o alto clero judaico. Ele era influente, muito conhecido e altamente respeitado pelos acadêmicos e teólogos judeus de sua época, até que se tornou – Paulo, o cristão.

Precisamos levar em conta que todas estas pessoas da alta sociedade Romana e judaica consideravam os cristãos um grupo de pessoas completamente doidas. Os cristãos da época criam em um Messias que a maioria do povo de Israel havia rejeitado, e que este Messias foi enviado por Deus, que morreu e ressuscitou. Era aceitável esta postura de Pedro, um pescador supersticioso, tosco e com pouco estudo, mas não de Paulo, um acadêmico inteligente.

Em segundo lugar, Saulo também era uma pessoa multicultural. Ele conhecia várias culturas da época, falava vários idiomas, era muito viajado, lia e estudava muito sobre diversos aspectos culturais da época, e sentia-se à vontade em qualquer grupo de pessoas, desde os fariseus em Jerusalém até a mais alta sociedade Romana. Quando ele se converteu, já sabia de todas as tradições e formas de pensamento das pessoas para o qual ele iria ministrar.

Em terceiro lugar, Saulo de Tarso vinha das melhores linhagens dentre o povo romano e foi criado aos pés dos homens mais cultos e inteligentes da época, recebendo esta bagagem cultural como a sua maior herança. A Bíblia diz o seguinte à respeito de Saulo de Tarso em Filipenses 3:4-6: Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado ao oitavo dia,  da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da igreja;  quanto à justiça que há na lei, irrepreensível.
Nós poderiamos pensar que a inteligência de Saulo, sua visão multicultural e sua alta reputação como judeu jamais permitiriam ele se curvar perante Jesus Cristo, mas mesmo assim, ele se curvou.

Mas o que o levou a se curvar a Jesus Cristo? O que foi que o trouxe ao lugar aonde os seus maiores objetivos na vida foram abraçar Jesus de Nazaré como o Messias e pregá-lo a todos os homens em todo o seu esplendor? Como Deus despiu Saulo de Tarso de sua confiança na sua mente brilhante, sua identidade multicultural e sua herança grandiosa como um cidadão romano e um judeu extremamente fiel à lei? Deus o fez um prisioneiro.

O livro de Atos no capítulo 9:3-5 diz: Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
Paulo estava se dirigindo à cidade de Damasco na Siria para matar qualquer cristão que ele encontrasse na sua frente e de repente ele encontra Jesus de Nazaré, o mesmo Jesus que ele odiava. E Jesus muda a vida de Paulo para sempre.

Ser prisioneiro na vida real em nossa realidade é uma coisa terrível. Mas ser prisioneiro de Jesus é uma dádiva. A morte chega para qualquer pessoa que é amante dos prazeres, de uma forma ou de outra, por exemplo, quem ama as drogas, ou a bebida, ou o cigarro. Mas ser prisioneiro de Jesus nos leva à vida eterna. Muitas pessoas tem um preconceito de que o crente não pode fazer nada. Pelo contrário, diz a Bíblia que tudo me é lícito, mas nem tudo convém.

O prisioneiro deste mundo carrega um fardo terrível de culpa, ódio, vingança, pena a cumprir, como que limitado a uma cela em um presídio, sem liberdade. O prisioneiro de Jesus Cristo é liberto das trevas, do pecado, da morte, da condenação eterna. E uma grande diferença que Jesus ressalta: O meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Jesus orienta e convida. O diabo engana, entorpece e escraviza até a morte, física e espiritual.


A quem você quer servir? De quem você quer ser escravo? A escolha é sua! Decida hoje servir a Jesus, ser prisioneiro de Jesus. É um privilégio para mim ser prisioneiro de Jesus. Eu conheci, em Jesus, a verdadeira liberdade. Confesse, hoje, a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida e serás salvo, tu e a tua casa.