"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se
humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu
ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão
abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste
lugar. Porque escolhi e santifiquei esta casa, para que nela esteja o meu nome perpetuamente;
nela, estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias.” 2 Crônicas 7:14
Na época do Rei
Salomão, o santo dos santos no templo era o lugar da visitação de Deus. Mas
quando Jesus, o Messias, o Cristo, vem e faz expiação pelos nossos pecados na
cruz do calvário, é ressuscitado pelo Pai ao terceiro dia, e nos deixa o
Espírito Santo, o Consolador, aqui, para todos aqueles que confessam a Jesus
Cristo como Senhor e Salvador, somos habilitados pelo sangue de Cristo e em
Cristo, para sermos templo, habitação, morada do Espírito Santo; não mais o
templo de pedra, cimento, tijolo e areia, feito por mãos humanas, mas o templo construído
por Jesus Cristo em nós.
Na época de Salomão,
Deus faz uma aliança com o povo prometendo bênçãos com uma condicional: “Se”.
Muitos hoje tem buscado
um evangelho fácil, liberal, sem a condição imposta por Deus: “Se”. Precisamos
lembrar que temos maior responsabilidade do que o povo daquela época. Vivemos
no tempo em que o Espírito Santo já se manifestou em nós, temos a Palavra de
Deus completa em nossas mãos, temos liberdade de chegar diante de Deus pois o
véu se rasgou. Mas apesar de nossa geração ter tudo isso, precisamos ainda
cumprir a condição “Se” que Deus nos alerta em 2 Crônicas 7.
Deus faz aliança com o
povo, mas o povo não se manteve debaixo da aliança, adorou a outros deuses,
desobedeceu aos mandamentos e como fruto, teve Jerusalém invadida por reinos
pagãos, a cidade destruída diversas vezes e os seus cidadãos enviados como
escravos para o exílio, sem falar nos milhares de mortos.
Algumas pessoas acham
que os pastores são muito rígidos, outros acham que são muito radicais, outros procuram
igrejas mais modernas, mais liberais, uma que seja adequada aos seus padrões de
vida e comportamento. Mas a verdade é que no dia do arrebatamento da Igreja, da
vinda do Senhor com a Igreja, do grande julgamento, e das bodas do cordeiro, o
que valer não é o que eu penso e o que eu acho, mas o que diz a Palavra de
Deus.
O apóstolo Paulo nos
diz em Romanos 10:9-10: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Mas confessar não é apenas com a
boca, mas com todo o seu ser, transformando palavras em atitudes, pois uma fé
sem obras é morta, sem valor. As obras não tem a finalidade de pagar o preço da
salvação, as obras que nós realizamos tem a finalidade de validar as nossas
palavras. Se alguém diz que é submisso com a boca, mas não obedece ao primeiro
pedido da autoridade, então esta pessoa não é realmente submissa. Ou seja, uma
fé sem obras.
Só o sangue de Cristo
tem poder para nos salvar da condenação do pecado, mas confessar a Cristo como
Senhor é apenas uma parte do que compete a nós. Crer com o coração significa:
transformar em atitudes o que a minha boca fala.
Creio que estamos
vivendo em um tempo em que muitos estão sendo salvos e muitos estão se
convertendo dos seus maus caminhos. Há uma abundância da presença do Espírito
Santo. Creio que Deus já começou a derramar do Seu Espírito pois também creio
que estamos nos últimos dias. Mas assim como nos tempos de abundância
financeira sempre há muito desperdício, tenho visto muitas vidas se perderem
por acharem que há perdão e misericórdia de Deus em abundância, e por isso, não
crêem que o seu “pecadinho” pode leva-las para a condenação eterna.
É tempo de acordar! “Se
o meu povo”, é uma oração condicional, tanto para a benção do reinado de
Salomão, quanto para a habitação do Espírito Santo em nós nos dias de hoje. O
Espírito Santo jamais vai habitar em alguém que pratica o pecado, seja ele qual
for (Apocalipse 22:15). Quando nascemos espiritualmente, o Senhor nos incentiva
à maturidade e vai ter muita paciência conosco até que venhamos a alcançar a
perfeição (maturidade). Mas continuar na prática do pecado depois de ter
conhecido e provado do Espírito Santo, pode ter consequências eternas de
condenação.
Sejamos santos, assim
como Ele é santo!