sexta-feira, 29 de maio de 2015

Olhos, pensamentos e palavras?

Trabalho missionário em Faxinal, cuidando da Igreja do Senhor!

Olhos, pensamentos e palavras?

"São os teus olhos a lâmpada do teu corpo; se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, se forem maus, o teu corpo ficará em trevas. Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas. Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz.” Lucas 11:34-36
Se você vive em uma cidade com acesso à televisão, internet, jornais e revistas, smartphones e tablets, você está sendo atacado intensamente pelas forças malignas através dos seus olhos e ouvidos, o que produzirá pensamentos, que frutificarão em palavras e atitudes. Por isso a pergunta: São bons? Os teus olhos, pensamentos e atitudes são bons? Há luz?
Levando em consideração que o mundo jaz no maligno e que grande parte dos meios de comunicação trabalha para disseminar o pecado e torná-lo como se fosse algo normal e amplamente praticado no meio da sociedade, precisamos resistir, ajudar outros a resistir e guardar a nós mesmos de nos acostumarmos com a cultura deste século.
Somos discípulos de Jesus. O discípulo deve ser como seu Senhor, que procurava sempre agradar o Pai, e evitou qualquer prática de pecado e muito mais do que isso, evitou a aparência do mal. Precisamos fazer a oração do Salmo 119:37 que diz: “Desvia os meus olhos, para que não vejam a vaidade, e vivifica-me no teu caminho.”
A minha vida precisa resplandecer mais, sem ter qualquer parte em trevas, ou seja, evitar maus pensamentos, evitar imagens, evitar palavras, evitar suposições ou sugestões malignas, que possam abrir brechas para as trevas. E tenho feito esta pergunta. Será que estou resplandecendo? Será que estou brilhando como deveria?
Muitos olham para as pessoas que prosperam praticando o mal e desejam ser e ter o que eles tem e são. Revistas, blogs e sites de personalidades famosas mostram a riqueza, os eventos chiques, os carros potentes, o corpo malhado e bem exposto. Mas o Salmo 73 nos adverte contra estas coisas. Não podemos invejar os arrogantes nem a sua prosperidade. Parece que eles não tem preocupações e o seu corpo é sadio, saudável e bem descansado. Veja o que diz o Salmo 73:4-7:
            “Para eles não há preocupações, o seu corpo é sadio e nédio. Não partilham das canseiras dos mortais, nem são afligidos como os outros homens. Daí, a soberba que os cinge como um colar, e a violência que os envolve como manto. Os olhos saltam-lhes da gordura; do coração brotam-lhes fantasias.”
Impressionante! Parece que este texto foi escrito depois da última edição das revistas nas bancas hoje. Parece que o autor passeou pelas redes sociais há alguns minutos.
E este é o grande problema: a soberba! Ela vai se infiltrando através de nossos desejos e aspirações pelo mais belo, mais rico, mais sensual, mais atrativo e nem percebemos que estamos escurecendo o nosso corpo, trazendo trevas, e trevas tais que nos cega a ponto de acharmos que pode haver luz em meio a trevas.
Falando de mim, sinto que preciso me afligir mais, não por aquilo que não posso comprar, não por causa dos problemas diários que surgem ou de perseguições. Preciso me afligir com relação à minha intimidade com Deus, com relação à minha comunhão com o Espírito de Deus. Assim como o salmista diz no Salmo 88:1,8: “Ó Senhor, Deus da minha salvação, dia e noite clamo diante de ti. Os meus olhos desfalecem de aflição; dia após dia, venho clamando a ti, Senhor, e te levanto as minhas mãos.” A busca por Deus, por agradar a Deus, não deve ser apenas uma poesia cantada nas igrejas, ouvida nos smartphones e headphones, mas, praticada e levada a sério a cada momento, cada lugar, cada hora do dia.
A escuridão tomou conta do mundo, mas não pode tomar conta de mim que fui regenerado pelo Espírito Santo, vivificado pelo sangue de Jesus Cristo e transportado para o Seu Reino.
É mandatório que fechemos os olhos para as coisas que se vêem, e que possamos abrir os olhos para as coisas que não se vêem (2 Coríntios 4:18). Sem o filtro nos olhos e ouvidos, os nossos pensamentos e atitudes serão maus, descontroladamente. Quer pensamentos bons? Pense em coisas boas, amáveis, verdadeiras, justas, eternas, virtuosas (Filipenses 4:8). Mas como ter tais pensamentos sem o devido cuidado com os olhos, evitando as más companhias, a sensualidade, os vícios, as práticas nocivas à saúde e à alma?

Acordemos! De Deus não se zomba! 

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Por que Pedro?

Por que Pedro?

"Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram.” Mateus 4:18-20
Quando estudamos a Bíblia encontramos muitas referências sobre a vida de Pedro e o que ele veio a se tornar. Afinal de contas, ele era um dos três discípulos do círculo íntimo de Jesus. Pregou com grande autoridade entre os judeus e gentios, depois do pentecostes, realizando grandes curas e milagres no poder do Espírito Santo e também, escreveu as epístolas de 1 e 2 Pedro. Ele foi considerado um dos pilares da igreja em Jerusalém. Papias, um cristão do século 2, nos conta que Marcos serviu como um escriba de Pedro e escreveu o Evangelho de Marcos baseado no testemunho de Pedro.
Apesar deste currículo maravilhoso, Pedro era um homem simples, casado, filho de Jonas (Bar Jona), também conhecido como Simão ou Cefas. Nasceu em Betsaida, viveu em Cafarnaum, trabalhando como pescador. Tinha um negócio de pesca em sociedade com Tiago e João.
Mas na medida em que Pedro começa a conviver com Jesus, o verdadeiro Pedro começa a se revelar, mostrando suas fraquezas, medos e temperamento oscilante. Se prestarmos atenção nos relatos bíblicos, começaremos a questionar por que Jesus não escolheu alguém melhor, ou, no mínimo, menos complicado e temperamental do que Pedro.
A personalidade e caráter de Pedro nos mostra que ele era:
·         Impulsivo (Mateus 14:28),
·         covarde (Mateus 14:30 e 26:69-74)
·         Temperamental e agressivo (João 18:10)
Jesus repreendeu a Pedro porque ele se negou a aceitar o fato de que Jesus tinha que morrer. (Mateus 16:23). Apesar de ter testemunhado a transfiguração de Jesus (Marcos 9:2-8) ainda tinha dificuldade em obedecer totalmente, em vencer a sua carne, controlar a sua boca e o seu temperamento. Jesus alertou a Pedro que ele O negaria 3 vezes (Lucas 22:31-34), apesar de Jesus ter andado com Pedro como amigo íntimo durante mais de três anos, constituindo assim uma traição à amizade que eles desenvolveram.
Como pode alguém andar com Jesus durante todo este tempo e ainda não estar convertido? (Lucas 22:32). Este era Pedro. Muito provavelmente, se você e eu estivéssemos no lugar de Jesus, jamais teríamos escolhido a Pedro, mas Jesus escolheu. Por quê?
Pedro foi a escolha mais improvável de Jesus para mostrar a todos os homens que não somos escolhidos por Deus pela nossa capacidade, pela nossa inteligência, pelo nosso currículo. Não somos escolhidos por causa da nossa bondade, ou porque julgamos ser pessoas do bem. Somos escolhidos pela vontade divina e soberana de escolher a quem quiser e de transformar aquele que não é nada em uma nova criatura, não pelo esforço ou pela capacidade pessoal, mas através do poder sobrenatural de Deus e da presença do Espírito Santo de Deus.
Jesus não rejeitou a Pedro por causa de seus erros, por causa de seus pecados pois Jesus olhava com os olhos da fé. Jesus cria que o Pai haveria de transformar a Pedro, assim como o Pai também haveria de ressuscitá-lo de entre os mortos.
Quantas vezes olhamos para as pessoas e julgamos tudo o que dizem e fazem e nos esquecemos que precisamos enxerga-las debaixo da perspectiva de Jesus, do amor, da graça e da misericórdia de Jesus. Muitos novos convertidos levam tempo até se tornarem homens perfeitos, ou seja, maduros espiritualmente, mas nós mesmos, quanto tempo levamos para amadurecer? E será que já amadurecemos totalmente?
O fato é que Pedro só se tornou o grande apóstolo Pedro, corajoso, pregando com autoridade e realizando milagres após ser cheio do Espírito Santo. Até isso acontecer, o nosso dever é fazer discípulos. Muitos acham que podem transformar os discípulos, com sua didática e habilidade com a Palavra e com o seu testemunho, mas esquecem que a tarefa de transformar e de fazer crescer e multiplicar é única e exclusivamente do Espírito Santo.
Sejamos como Paulo, que nos alerta em Gálatas 4:18-19: “É bom ser sempre zeloso pelo bem e não apenas quando estou presente convosco, meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós.”

Jesus negou o seu sentimento carnal e humano de frustração, quando Pedro não respondeu da forma que deveria. Jesus nos deu o exemplo. Que possamos fazer discípulos e continuar a cuidar dos discípulos mesmo quando estes erram. E que não venhamos a fugir das nossas dores de parto, até ver Cristo formado neles.

Espírito e Carne!

Espírito e Carne!

"Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados. Romanos 8:12-17
Em uma época em que a Bíblia nos alerta que o amor de quase todos se esfriaria e que os homens buscariam os seus próprios interesses, sendo arrogantes, desobedientes, amantes dos prazeres, etc..., é muito importante fazermos uma avaliação prática de como anda a nossa vida no Espírito, desde que descemos às águas no batismo, enterrando a nossa velha natureza.
No final deste texto de Romanos, Paulo diz que "se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados". Quantas vezes lemos este texto, mas não fixamos os olhos no que Paulo afirma com relação ao sofrimento. Para dizer a verdade, somos tão avessos ao sofrimento que simplesmente evitamos qualquer texto que fale sobre o assunto, inconscientemente. Mas aqui há um grande mistério e uma grande oportunidade para entendermos como alcançar o êxito como homens espirituais. 
Mas porque sofrer com Cristo? Será que já não sofremos o bastante no mundo, quando vivíamos no pecado? Claro que sofremos muito, e muitos ainda continuam sofrendo as consequências do pecado até hoje e talvez sofram por muitos anos estas consequências. A grande diferença é que sofrer com Cristo traz alegria no Espírito e sofrimento para a carne. Sofrer sem Cristo, é desespero total. Satisfazer a carne, no início, pode trazer algum prazer e alegria, mas no final é amargo e com terríveis consequências. A carne se alegra, mas o espírito sofre com a morte iminente.
Entender que "Negar a si mesmo, e dia a dia tomar a cruz" não é uma opção do homem espiritual regenerado pelo Espírito Santo, é crucial para que possamos  fazer crescer este homem espiritual, ao mesmo tempo em que aceitamos o sofrimento da carne como algo inerente a quem é corpo de Cristo, pois se o cabeça sofre, muito mais nós devemos sofrer com Ele, para que, com Ele, sejamos glorificados.
Viver no Espírito não será uma experiência penosa, aonde teremos que abrir mão de todos os prazeres mundanos. Paulo enfatiza que "não recebemos o espírito de escravidão para vivermos atemorizados". Agora é outra dimensão, não mais humana, física, intelectual, mas espiritual. As coisas espirituais se discernem espiritualmente. Para que isso aconteça, precisamos da ajuda e dependência do Espírito Santo.
Nossa percepção do que é prazeroso deve mudar, uma vez que não aceitamos mais os prazeres carnais. O meu prazer agora não será percebido pela carne, como porta de entrada no meu ser, mas pelo meu espírito que está em intimidade com o Espírito Santo. A carne deixará de ser alimentada em suas paixões e concupiscências e isto vai gerar dor e sofrimento no corpo carnal daquele que busca fazer crescer o homem espiritual para ser como Cristo.
Quando isto acontecer, o próprio Espírito testificará com o nosso espírito que somos filhos de Deus, pois decidimos sofrer com Cristo para sermos por Ele, glorificados.
Concluo, lembrando o que Paulo relata no verso 18: "Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós."
Vivamos no Espírito, e jamais vamos satisfazer aos desejos da carne. Paulo nos diz em Gálatas 5:16-18: Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.

Não vivemos mais fazendo o que queremos, pois o nosso cabeça é Cristo.

Mente carnal e mente espiritual!

Mente carnal e mente espiritual!

“Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. 14Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 15Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. 16Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo.” 1 Coríntios 2:13-16.

Quando Deus escolhe Moisés para libertar o povo de Israel do Egito, vai contra todas as opções lógicas humanas de escolha. Moisés não era visto pelo povo de Israel com bons olhos, não tinha uma boa dicção e era rude no falar. Para piorar a situação, Moisés ao tentar defender um escravo israelita, mata um soldado egípcio e aumenta ainda mais a sua crise de autoridade. Apesar dos erros de Moisés ao tentar se firmar como autoridade sobre o povo, Deus não muda a sua escolha. Moisés era o escolhido.

A ação de Deus é soberana e muitos nos dias de hoje não entendem a Deus, não entendem as escolhas de Deus, não entendem porque Deus prefere usar homens simples ao invés de usar sábios e entendidos. Deus não escolhe capacitados, mas capacita os seus escolhidos, não com capacidade humana, mas espiritual, que exige dependência total de Deus.

Moisés não tinha nada de agradável para o povo de Israel. Durante todo o tempo de permanência no deserto o povo murmurou contra Moisés. E esta murmuração chegou a irritar Moisés a tal ponto que Deus não permitiu que Moisés entrasse na terra prometida.

A autoridade de Moisés foi questionada não só pelo povo de Israel. Os magos do Egito, Janes e Jambres, quando viram que Moisés tocara nas águas com sua vara e a água se transformara em sangue, não entenderam que aquilo não foi um truque de Moisés, uma mágica humana, mas foi o poder de Deus liberado através da vida de Moisés. Janes e Jambres, com sua inteligência e habilidades de magia pensaram na sua mente carnal: nós também conseguimos fazer isso.

Quantas pessoas hoje tem olhado para os pastores, para os homens chamados por Deus e tem dito: eu também posso fazer isso. Muitos tem se auto intitulado pastores, achando que qualquer um posso assumir a função pastoral. Muitos tem entrado para o ministério por causa do púlpito, por causa da fama, por motivos egoístas e carnais, não por causa de uma chamada divina. Um pastor sem chamada divina é uma semente para escandalizar o evangelho.

Moisés não se intimidou, não se atemorizou, porque sabia que Deus estava fazendo grandes milagres através dele, apesar de sua fraqueza. Vejo muitos pastores sendo desonrados nos dias de hoje, muitos deles trabalhando há mais de 40 anos no ministério, mas jamais abandonaram o chamado porque foram chamados pessoalmente por Deus. Moisés tinha a mente de Cristo, disposto a morrer, disposto a enfrentar o povo e disposto a enfrentar o Faraó. Ninguém estava do seu lado. Só Deus. Faraó queria a sua cabeça, o povo queria a sua cabeça. Até Arão e Miriã o desafiaram. Mas ele tinha intimidade com Deus e esta intimidade foi o que o manteve firme no propósito de levar o povo para a terra prometida, libertando-o da escravidão.

Nos dias de hoje, precisamos lembrar que Deus é o mesmo Deus dos dias de Moisés. Deus é o mesmo ontem, hoje e será eternamente o mesmo. Deus não mudou o seu padrão de santidade. Jesus não mudou a sua mensagem. A humildade ainda é requisito básico para se achegar a Deus. A convicção de pecados é inevitável para aquele que se aproxima de Deus. Falando de mim, Filipe, cada vez que me aproximo de Deus vejo o quanto ainda sou pecador, miserável, e que Deus só Deus pode me amar assim. Mesmo assim, preciso me esforçar para alcançar o descanso eterno.

Não podemos pegar a Bíblia e com a mente humana tentar compreendê-la. Precisamos da ajuda do Espírito Santo para trazer revelação. Quanto mais na hora de pregar esta Palavra. Posso preparar um sermão, uma pregação, totalmente independente da ajuda do Espírito, apenas com minha inteligência. Até pode ser uma pregação bonita, mas será uma palavra sem revelação.

Aqueles que ouvem uma mensagem revelada de Deus, se não tiverem os ouvidos abertos pelo Espírito Santo, ou se tentarem ouvir com sua mente intelectual, também não conseguiram ouvir o que o Espírito quer dizer. Muitos não aceitam o pastor que tem. Quando o pastor prega, rejeitam a mensagem, condenam a forma do pastor pregar, os seus erros de português, e perdem totalmente a Palavra revelada de Deus. Tudo porque ainda não tem a mente de Cristo.

Em Colossenses 2:18 e 19 diz: “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal, e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus.”

As partes do corpo de um homem se submetem umas às outras, para obedecer a ordem da cabeça. No corpo de Cristo, da mesma forma, precisamos aprender a obedecer e jamais questionar. Quando alguém começa a questionar tudo que é dito pelo seu pastor, essa pessoa está doente, não tem a mente de Cristo e está apta a se tornar uma semente divisionária no meio da igreja, causando divisão, incredulidade e rebeldia.


Faça uma avaliação: Você tem a mente de Cristo? Submisso ao cabeça como Cristo é submisso ao Pai? Você se submete ao seu pastor sem questionar ou você ainda se acha mais capaz, mais inteligente, mais sábio, mais excelente? Precisamos morrer! Morrer para este mundo, para os desejos carnais que nos fazem pecar, para que Cristo possa crescer em mim. Convém que ele cresça e que eu diminua.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Amor! O que é o amor?


"Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus? – 1 João 5:3-5

Para chegarmos a um endereço determinado precisamos de orientações seguras para encontrarmos tal endereço. Não sendo assim, corremos o risco de ficar dando voltas sem conseguir chegar ao destino final.

Uma das armas que o nosso inimigo tem usado, nesta época da proliferação do conhecimento, multiplicação da ciência, disseminação de diversas formas de culto e religião, misticismo e misturas na adoração é a relatividade. Quando não se tem regras claras, tudo se torna relativo, dependendo do ponto de vista de cada um.

O conceito de amor é um dos alvos do nosso inimigo. Quando não entendemos o que é o amor, não conseguimos compreender o que Deus fez, não conseguimos compreender a Palavra de Deus, não conseguimos compreender o amor de Jesus, não conseguimos compreender o nosso próximo, não conseguimos compreender a nós mesmos. A única coisa que buscamos, então, é agradar a nós mesmos.

Do ponto de vista humano, o amor tem sido entendido e representado como um sentimento. A palavra amor pode ser representada pelos termos: afeição, carinho, afeto, compaixão, cumplicidade, misericórdia, atração, relação íntima, etc...

Mas veja o que diz o texto de João 3:16: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Você concorda que entregar o seu filho para morrer em lugar de outra pessoa é amor? Você entregaria o seu filho? Parece insano.

Quando Jesus decide morrer pelos homens, sem ter cometido pecado, será que ele fez por sentimento ou por amor, obediência e submissão ao Pai?

Quando Jesus é traído por Judas, naquele mesmo dia ele celebra a santa ceia, lava os pés dos discípulos e senta para comer com eles. Se ele fosse olhar para o sentimento humano, não haveria motivos para sentar com traidores, mas por ter os seus olhos fixos no Pai e obedecer completamente à vontade do Pai, Jesus faz tudo o que faz, por causa do Pai, não como resposta a um sentimento.

Vamos ver o conceito bíblico, espiritual, do amor e que tipo de amor é este. Analise os teus conceitos de amor e transforme a tua vida pela renovação da tua mente através destes princípios eternos.

1 João 5:3 – Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos. Guardar ou praticar os mandamentos é o que Deus espera daqueles que dizem amar a Deus. Quem pratica e guarda, ama a Deus. Negar a si mesmo, dia a dia tomar a sua cruz, não fazer a sua própria vontade, mas a vontade de Deus, não envolve sentimento, mas obediência. Morrer por amor a Cristo, perder a vida por Cristo, não envolve sentimento, mas obediência por amor a um Deus que amou primeiro e salvou sua vida. A quem salva a sua vida, você deve fidelidade, liberalmente se entregar a essa pessoa como escravo e honrá-la por toda a sua vida. Foi Jesus que morreu por nós, foi Deus que nos entregou Jesus.

1 João 5:2 – "Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos." Amamos o próximo, não quando agradamos o próximo, não quando demonstramos compaixão ao próximo, não quando ajudamos e demonstramos compaixão ao próximo. Amamos o próximo quando aprendemos a amar a Deus e por causa Dele, praticamos os seus mandamentos. Só então, por praticar os mandamentos seguindo o exemplo do Mestre, podemos dizer que amamos o próximo. Afeto, compaixão e misericórdia pelo próximo desvinculados da prática dos mandamentos e submissão a Deus são apenas sentimentos e vontade humana que muda como muda o vento.

João 5:30 - Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou. Apesar de Jesus ter recebido toda a autoridade, ter vida em si mesmo, ter todo o poder nos céus e na terra, ele não se ensoberbeceu e se tornou independente, pelo contrário, mostrou ainda maior dependência do Pai, quando qualquer outro buscaria independência, exaltação própria e auto-promoção. Amar é fazer a vontade do Pai e não a própria vontade.


Medite nestes conceitos. Não se trata de agradar o ego, de dar prazer ao corpo, de agradar aos olhos, mas de fazer a vontade do Pai, em obediência e submissão.

No amor de Jesus Cristo,

Filipe A. Espindola
E-mail: espindola.filipe@gmail.com