“Guardai,
pois, as palavras desta aliança e cumpri-as, para que prospereis em tudo quanto
fizerdes. O Senhor, teu Deus, te dará abundância em toda obra das tuas mãos, no
fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto da tua terra e te
beneficiará; porquanto o Senhor tornará a exultar em ti, para te fazer bem,
como exultou em teus pais; se deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus,
guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste Livro da Lei,
se te converteres ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua
alma.” Deuteronômio 29:9 e 30:9 e 10.
Ao exercermos a
nossa cidadania, votando em candidatos para a prefeitura municipal e câmara de
vereadores, sem perceber, emitimos algumas declarações muito importantes, como
filhos e servos de Deus.
Ao escolher um
dos candidatos votando nele, estamos dizendo que cremos na sua competência, no
seu trabalho e na sua idoneidade. Em outras palavras, colocamos a nossa fé em
ação. Mas que fé é essa? Já explico.
Ao procurar um
candidato e não encontrar um com o perfil que eu desejo, eu escolho um
candidato que preencha a maioria dos meus pré-requisitos para ter o meu voto.
Quem age assim, e ora dizendo: “Senhor Deus, tu que inclinas o coração do rei
para onde quiseres, abençoa o meu candidato se ele ganhar as eleições e que ele
possa governar com justiça e equidade”(Provérbios 21:1), essa pessoa também
está colocando a sua fé prática.
Ao procurar um
candidato e não encontrar ninguém e dizer: “Vou anular o meu voto!”, o cidadão
está declarando: não tenho fé, não confio em ninguém.
Ao votar em
branco, a pessoa está declarando que não se importa com o que vai acontecer com
a cidade. Tanto faz se este ou aquele vencer as eleições e por isso também
declara a sua falta de fé. Mas que tipo de fé?
Que tipo de fé
nós devemos ter e desenvolver? Aprendemos pela Palavra de Deus que a nossa
confiança deve estar inteiramente firmada em Deus. Fé é a certeza de coisas que
se esperam e a convicção de fatos que não se veem. Portanto a nossa fé é a
nossa confiança.
Devemos, no caso
das eleições, sempre crer em Deus e orar antes de votar em um candidato.
Candidatos, não passam de homens, falhos, e sujeitos a fraquezas, como todos
nós. Por isso é o nosso dever, avaliar cada candidato, se informar dos seus
planos e projetos para o governo e com a ajuda de Deus tomar a decisão correta,
pedindo a benção do Senhor sobre o candidato caso vença o pleito. Quando agimos
assim, declaramos que temos fé no agir de Deus e que Deus pode mudar a história
com o clamor da Igreja, independente do candidato que seja eleito.
Esta é a fé que
precisamos ter, a fé em Cristo Jesus. Ele muda todas as coisas inclusive o
coração dos governantes que não governam bem, através da oração e clamor da Sua
Igreja. Por isso, na escolha do candidato eu declaro em quem está firmada a
minha fé, se nos homens ou em Deus.
Candidatos, são
apenas candidatos. Mas quando estes candidatos se tornam eleitos pela população
e conduzidos ao cargo de governantes, perdemos o direito de escolha, de
aceitação ou rejeição. Como discípulos de Jesus Cristo a nossa postura agora é
de se tornar um intercessor deste governante, um aliado dele para governar a
cidade.
Em Mateus
19:10-11 lemos: “Então, Pilatos o advertiu: Não me respondes? Não sabes que
tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar? Respondeu
Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada;...”
Portanto, se Jesus recebeu toda a autoridade do Pai, esta autoridade também é
transferida à Igreja, quando esta se submete à vontade do Pai, permanece em
Jesus, depende de Jesus como o cabeça do corpo, a saber, a Igreja. Diante
disso, a Igreja pode governar com o governante através da oração.
È nosso dever:
·
ter o entendimento de que as autoridades
foram constituídas por Deus.
·
evitar falatórios que denigrem a imagem
das nossas autoridades.
·
jamais amaldiçoar as autoridades
constituídas por Deus, pois estamos nos rebelando contra Deus e não contra as
autoridades.
·
Orar pelas autoridades constituídas e
interceder por elas.
·
Abençoar as autoridades constituídas,
independente do partido que elas estão vinculadas.
Se fizermos
exatamente o inverso disso trazemos maldição para o nosso país, ou seja, para
nós mesmos, pois nos colocamos em posição de rebeldia, e o pecado da rebeldia é
comparado ao pecado de feitiçaria.
Muitos
candidatos ao governo e líderes de partidos políticos fazem alianças,
coligações e parcerias, muitas vezes injustas, imorais e indecentes,
contrariando até os seus valores e convicções pessoais em troca de poder. Mas
nós, que somos filhos, servos de Deus e discípulos de Jesus Cristo, não podemos
trocar a nossa confiança ou a nossa fé em homens, pela confiança e fé que temos
em Deus e em Seu Filho Jesus Cristo.
Confie somente
em Deus, mas ore pelos seus governantes.
Abençoe os seus
governantes, mas confie que Jesus pode fazer infinitamente mais do que tudo o
que vê, crê, pede ou sente. Jesus Cristo é soberano na terra!