segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Alianças, coligações e parcerias!

“Guardai, pois, as palavras desta aliança e cumpri-as, para que prospereis em tudo quanto fizerdes. O Senhor, teu Deus, te dará abundância em toda obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto da tua terra e te beneficiará; porquanto o Senhor tornará a exultar em ti, para te fazer bem, como exultou em teus pais; se deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste Livro da Lei, se te converteres ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma.” Deuteronômio 29:9 e 30:9 e 10.

Ao exercermos a nossa cidadania, votando em candidatos para a prefeitura municipal e câmara de vereadores, sem perceber, emitimos algumas declarações muito importantes, como filhos e servos de Deus.

Ao escolher um dos candidatos votando nele, estamos dizendo que cremos na sua competência, no seu trabalho e na sua idoneidade. Em outras palavras, colocamos a nossa fé em ação. Mas que fé é essa? Já explico.

Ao procurar um candidato e não encontrar um com o perfil que eu desejo, eu escolho um candidato que preencha a maioria dos meus pré-requisitos para ter o meu voto. Quem age assim, e ora dizendo: “Senhor Deus, tu que inclinas o coração do rei para onde quiseres, abençoa o meu candidato se ele ganhar as eleições e que ele possa governar com justiça e equidade”(Provérbios 21:1), essa pessoa também está colocando a sua fé prática.

Ao procurar um candidato e não encontrar ninguém e dizer: “Vou anular o meu voto!”, o cidadão está declarando: não tenho fé, não confio em ninguém.

Ao votar em branco, a pessoa está declarando que não se importa com o que vai acontecer com a cidade. Tanto faz se este ou aquele vencer as eleições e por isso também declara a sua falta de fé. Mas que tipo de fé?

Que tipo de fé nós devemos ter e desenvolver? Aprendemos pela Palavra de Deus que a nossa confiança deve estar inteiramente firmada em Deus. Fé é a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se veem. Portanto a nossa fé é a nossa confiança.

Devemos, no caso das eleições, sempre crer em Deus e orar antes de votar em um candidato. Candidatos, não passam de homens, falhos, e sujeitos a fraquezas, como todos nós. Por isso é o nosso dever, avaliar cada candidato, se informar dos seus planos e projetos para o governo e com a ajuda de Deus tomar a decisão correta, pedindo a benção do Senhor sobre o candidato caso vença o pleito. Quando agimos assim, declaramos que temos fé no agir de Deus e que Deus pode mudar a história com o clamor da Igreja, independente do candidato que seja eleito.

Esta é a fé que precisamos ter, a fé em Cristo Jesus. Ele muda todas as coisas inclusive o coração dos governantes que não governam bem, através da oração e clamor da Sua Igreja. Por isso, na escolha do candidato eu declaro em quem está firmada a minha fé, se nos homens ou em Deus.
Candidatos, são apenas candidatos. Mas quando estes candidatos se tornam eleitos pela população e conduzidos ao cargo de governantes, perdemos o direito de escolha, de aceitação ou rejeição. Como discípulos de Jesus Cristo a nossa postura agora é de se tornar um intercessor deste governante, um aliado dele para governar a cidade.

Em Mateus 19:10-11 lemos: “Então, Pilatos o advertiu: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar? Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada;...” Portanto, se Jesus recebeu toda a autoridade do Pai, esta autoridade também é transferida à Igreja, quando esta se submete à vontade do Pai, permanece em Jesus, depende de Jesus como o cabeça do corpo, a saber, a Igreja. Diante disso, a Igreja pode governar com o governante através da oração.

È nosso dever:
·         ter o entendimento de que as autoridades foram constituídas por Deus.
·         evitar falatórios que denigrem a imagem das nossas autoridades.
·         jamais amaldiçoar as autoridades constituídas por Deus, pois estamos nos rebelando contra Deus e não contra as autoridades.
·         Orar pelas autoridades constituídas e interceder por elas.
·         Abençoar as autoridades constituídas, independente do partido que elas estão vinculadas.

Se fizermos exatamente o inverso disso trazemos maldição para o nosso país, ou seja, para nós mesmos, pois nos colocamos em posição de rebeldia, e o pecado da rebeldia é comparado ao pecado de feitiçaria.

Muitos candidatos ao governo e líderes de partidos políticos fazem alianças, coligações e parcerias, muitas vezes injustas, imorais e indecentes, contrariando até os seus valores e convicções pessoais em troca de poder. Mas nós, que somos filhos, servos de Deus e discípulos de Jesus Cristo, não podemos trocar a nossa confiança ou a nossa fé em homens, pela confiança e fé que temos em Deus e em Seu Filho Jesus Cristo.

Confie somente em Deus, mas ore pelos seus governantes.
Abençoe os seus governantes, mas confie que Jesus pode fazer infinitamente mais do que tudo o que vê, crê, pede ou sente. Jesus Cristo é soberano na terra!