Texto chave:para memorizar: Há um rio, cujas correntes alegram a
cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela;
jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã. Bramam nações, reinos se
abalam; ele faz ouvir a sua voz, e a terra se dissolve. O SENHOR dos Exércitos
está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. Salmos 46:4-7
Introdução:
Saber que Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações, muitos sabem. Praticar e demonstrar que confiamos Nele no meio da crise, das pressões e das tempestades, todos nós, em algum momento, falhamos. E falhamos, porque não corremos para o refúgio, achando que podemos resolver sozinhos, por conta própria, ainda que com a ajuda de pessoas, mas sem a ajuda de Deus, sem buscar em Deus.
Saber que Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações, muitos sabem. Praticar e demonstrar que confiamos Nele no meio da crise, das pressões e das tempestades, todos nós, em algum momento, falhamos. E falhamos, porque não corremos para o refúgio, achando que podemos resolver sozinhos, por conta própria, ainda que com a ajuda de pessoas, mas sem a ajuda de Deus, sem buscar em Deus.
Tememos aquilo que vemos!
Lembrando daquela tragédia que
aconteceu no Rio de Janeiro, quando um ciclista perdeu a vida, no momento em
que andava em cima de uma passarela, que foi violentamente atingida por uma onda,
podemos imaginar a força e o poder que há em uma onda, no mar e nas
tempestades.
Quando as ondas atingem as paredes
montanhosas de Whitby, na Inglaterra, duramente castigadas pela ação das ondas
ao longo de milhares de anos, sentimos a terra tremer, e nos apavoramos com o
som do impacto que é emitido. Quando uma tempestade atinge uma embarcação, as
ondas e o vento produzem sons que aterrorizam qualquer um que esteja no meio da
tempestade. Assim foi com os discípulos que estavam no barco.
E no meio da tempestade, muitos
esquecem a fé, esquecem a Deus, esquecem de onde pode vir o auxílio. Deixam o
pavor tomar conta do coração, e entram em pânico. Ao tentar salvar a si mesmos,
se afundam cada vez mais. Quantas vezes, salva-vidas precisam nocautear pessoas
que estão se afogando no mar, pois elas se debatem tanto, que não permitem que
o salva-vidas as leve para a praia em segurança. E muitas vezes, assim somos
nós. Nos debatemos ao invés de nos aquietarmos.
Em outras palavras, o Salmo 46 nos
diz que “ainda que as águas do mar sejam fortes e violentas, a tal ponto de
sacudirem os montes, com muita intensidade e muito barulho, há um rio que
nasce, de pequenas correntes, que alegram a cidade de Deus, que trazem conforto
e paz. Esta corrente, apesar de ser pequena, satisfaz.
Mas tememos mais o que vemos, do que
aquilo que é invisível, que só pode ser visto pela fé, com os olhos da fé. E
aquele que consegue ver, pela fé, agrada a Deus. E quem consegue beber esta
água, viver às suas margens, mergulhar nas suas águas, descansar, confiar e se
alegrar com suas correntes, estará seguro.
A nossa fé é realmente testada,
verdadeiramente testada, somente quando somos levados em direção à severos
conflitos e, até mesmo, quando o próprio inferno parece aberto para nos engolir.
Em Isaías 8:6-7 diz: “Em vista de este povo ter desprezado as
águas de Siloé, que correm brandamente, e se estar derretendo de medo diante de
Rezim e do filho de Remalias, eis que o Senhor fará vir sobre eles as águas do
Eufrates, fortes e impetuosas, isto é, o rei da Assíria, com toda a sua glória;
águas que encherão o leito dos rios e transbordarão por todas as suas
ribanceiras.”
O profeta se refere ao canal que
conduzia a água desde o tanque superior, ao norte de Jerusalém, até o tanque de
Siloé, para o sul, onde era armazenada para uso na cidade. Esse canal simboliza
aqui a tranquilidade e o bem-estar que Acaz não aceitou de Deus, ao tentar
aliar-se com a Assíria (Is.7:1-9). Mais tarde a Assíria invadiria Judá como as
águas transbordantes dos rios, isto é, o rio Eufrates, como símbolo de muito
poder e destruição.
O Espírito Santo nos exorta e nos
encoraja a compartilhar a mesma confiança nas águas tranquilas que provém do
Senhor. Apesar dos recursos daqueles que se ensoberbecem, exaltando a si mesmos
contra nós, devemos nós preservar a nossa tranquilidade em meio à tempestade e
problemas, e não se atemorizar ou se envergonhar por causa dessa condição
vulnerável, enquanto a mão de Deus está estendida para nos salvar.
Ainda que a ajuda de Deus venha em
nosso socorro de uma forma sutil, calma e secreta, como as nascentes de uma
corrente, mesmo assim, nos leva a um lugar, ou promove dentro de nós mais
tranquilidade de espírito do que se todo o mundo se juntasse para nos ajudar.
O QUE PODEMOS FAZER...
·
Confie no Senhor e ore ao Senhor como
fez Davi no Salmo 23
·
Não escute o que dizem as pessoas com
pouca fé. Não escute quando falam contra a palavra e oração dos pastores que
Deus colocou sobre a tua vida, pois o objetivo do inimigo é atingir a tua fé.
Assim fez Rabsaqué para destruir a fé do povo e jogar o povo contra Ezequias em
2 Reis 18:19-35
·
Tenha calma para escutar o som sutil
das correntes de águas desse rio que sai do trono de Deus e seja vivificado.
·
Se plantar a sua vida junto a essas
correntes de águas, tudo o que você fizer será bem-sucedido como afirma o Salmo
1.
·
Aquiete-se, acalme-se, não em
qualquer lugar, mas na presença de Jesus Cristo, o verbo eterno. Estas águas
representam a Sua Palavra, que é Jesus. Quando você estiver cheio da Palavra,
ou seja, cheio de Jesus, você não ouvirá mais o poder e força das muitas águas
e tempestades, pois Ele te fará seguro no meio de qualquer tormenta.
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